Projeto Aguapé

Para mais detalhes sobre o projeto, acesse o site do Projeto Aguapé.O prejuízo que o homem tem causado ao meio ambiente começou a ser pauta e motivo de preocupação no início do século passado. Mas foi na virada do milênio que entidades e organizações mundiais começaram a divulgar dados alarmantes sobre o quanto a natureza tem sofrido com a falta de regras de convivência. A realidade, após a divulgação maciça de informações, ao contrário do que se esperava, vem piorando. O aquecimento global é uma triste realidade, o homem, cada vez mais, destrói as florestas para urbanização e para retirar matéria prima, e joga mais lixo na natureza. Esse cenário é antagônico, já que o homem retira da própria natureza a forma mais básica de sobrevivência.
Pensando nisso, uma comissão de rotarianos, capitaneada pelo ex-governador Eliseu Gonçalves da Silva, começou a pensar em um projeto audacioso, que chamasse atenção para a importância de cuidarmos do meio ambiente e de preservar os recursos naturais. A idéia, que nasceu dentro do Rotary Clube Cachoeirinha, foi focada em um dos bens mais preciosos da região: o Rio Gravataí. Quanto mais o pessoal buscava subsídios, mais se notava a falta de ações concretas para cuidar dele. Na contramão das expectativas, foi comprovado o depósito de esgoto, lixo doméstico e industrial sem nenhum tratamento no rio. Além disso, o crescimento de comunidades ribeirinhas prejudicava ainda mais a realidade. Com o tempo foram se engajando na iniciativa mais Clubes de Rotary e a sociedade. Esse pessoal foi emoldurando uma idéia para não só impedir a degradação do Rio, mas também para buscar ações de recuperação. O trabalho iniciou a mais de três anos focado nos municípios de Cachoeirinha, Gravataí e Alvorada. O Rotary vislumbrou a idéia de buscar subsídios para amparar essa idéia através da Fundação Rotária, que destina verbas maiores para iniciativas que contemplem ações nas áreas da saúde, fome e humanidade, chamado 3H (health, humanity e hunger). Em março de 2008, o auditor da Fundação Rotária, Marcelo Haick, integrante do RC Santos Praias (Distrito 4420) esteve in loco conhecendo (auditando) mais o projeto. Com grande conhecimento e competência, realizou a auditoria durante dois dias.

Depois de estudos, reuniões, palestras, parcerias com entidades e órgãos públicos, o projeto foi aprovado pela Fundação Rotária em 31 de outubro do ano passado. A notícia foi recebida com festa, mas, sobretudo com zelo, porque o projeto tem duração de três anos e deve, impreterivelmente, continuar depois que esgotados os recursos internacionais. As ações sistemáticas foram divididas em módulos: plantação de mudas, mutirões de limpeza, patrulhamento ambiental, conscientização e educação.EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
O Projeto Aguapé busca informar e conscientizar a comunidade em geral sobre ações no meio ambiente que interferem na qualidade da água do Rio Gravataí, provocando mudança de comportamento da população ribeirinha. Um trabalho desenvolvido nas escolas e centros comunitários, além das áreas diretamente afetadas.

PLANTAÇÃO DE MUDAS
O Projeto Aguapé irá promover ações de reflorestamento
das margens do Rio Gravataí e/ou seus afluentes (margens direita e esquerda), objetivando a recuperação da mata em torno do rio, nos trechos entre os municípios de Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí.

PATRULHAMENTO
O Projeto Aguapé vai colaborar no aumento do patrulhamento e policiamento ambiental no Rio Gravataí através da doação de equipamentos destinados a esse fim, além de contribuir com informação e monitoramento através da colaboração de voluntários.

MUTIRÃO DE LIMPEZA
O Projeto Aguapé irá realizar mutirões de limpeza de resíduos sólidos nas margens do Rio Gravataí, nos municípios de Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí. Coordenados por entidades parceiras especializadas, será uma ação de preservação e cidadania.

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